Conexões Afropindorâmicas

A denominação de povos quilombolas, negros e indígenas como afropindorâmicos é uma sugestão do líder quilombola e escritor Antonio Bispo dos Santos. O termo pindorâmicos, ligado ao nome dado a sua terra por povos tupis, substitui o termo indígena, empregado pelo colonizador. A proposta tem como ponto fundamental a troca de saberes entre os mestres e mestras de artes de tradições populares e a comunidade universitária, através da presença e do protagonismo de conhecedores oriundos de diversos grupos étnicos (povos indígenas, povo de santo, negros, quilombolas) desenvolvendo atividades como rodas de conversas, oficinas, cursos, etc,. de forma transversal, multidisciplinar, descolonizadora, de maneira a valorizar os saberes tradicionais em continuidade epistemológica com os saberes acadêmicos. Serão adotadas produções de autoria das próprias comunidades, como, por exemplo, livros bilíngues produzidos pelo povo indígena Maxakali. Pretende-se promover o exercício da interação entre teoria e prática, visando a descolonização do conhecimento, uma vez que, as culturas dos povos e comunidades tradicionais e seus saberes são poucos difundidos nos espaços universitários e da sociedade, de uma forma ampla, tornando possível maior visibilidade da diversidade étnico-cultural presente no Brasil.

 

Coordenador(a): 
Marina Guimarães Vieira
Quantidade de Alunos Matriculados: 
21
Código: 
FCHL66
Semestre: