Esse evento, destinado à comunidade externa e interna da UFBA, propõe a discussão e reflexão sobre questões relativas as migrações forçadas na atualidade e o papel da língua do país de refúgio como língua de acolhimento. Diferentemente das migrações voluntárias (movidas pelo desejo), as migrações forçadas são pautadas por algum tipo de violência; conflitos internos ou internacionais, perseguições de ordens diversas (política, religiosa...) - os migrantes forçados vivenciaram situações de violação dos direitos humanos que os levaram a fugir de seu país de origem. Esse tema tem sido recorrente ao longo da história, e uma realidade bastante dolorosa também nos últimos anos ( a exemplo de pessoas em situação de refúgio provindas de países como a Síria, Afeganistão, Irã, Iraque, Angola, Congo, Haiti, Venezuela...). De caráter mundial, mas (também) de responsabilidade local, urge que nos posicionemos, e possamos buscar práticas que recebam e integrem essas pessoas ( a partir do macro e do micro: Os Estados, as sociedades, os cidadãos...). Nesse contexto, trazemos essa questão para o âmbito do nosso país e da nossa cidade de Salvador. Em paralelo, mencionamos relatos de ocorrência sobre processo de refúgio na Alemanha, as identidades elaboradas no exílio, assim como determinados projetos de integração. além de destacar a língua do país de refúgio como língua de acolhimento; imprescindível instrumento de inserção e integração social.