O presente trabalho tem por objetivo argumentar que, para além da institucionalidade de orquestras ou como músico contratado por empresas do ramo de eventos, o violinista pode encontrar novos campos de atuação no mercado de trabalho musical de Salvador, por meio de um processo que demanda uma maior inserção na música popular. Por meio de um estudo autoetnográfico da experiência do autor como integrante do Mario Soares Quarteto, examina-se alguns processos formativos necessários a essa inserção no que diz respeito não só à relação com meio artístico, mas também à prática interpretativa e à aplicação e adaptação da técnica do violino de tradição erudita europeia aos gêneros musicais que vem sendo frequentemente explorados no ambiente da música popular, especificamente o jazz, o choro e o forró. Analisa-se o papel da formação acadêmica em violino para atuar na música popular, apoiado nas experiências de estudos e vivências de violinistas na vertente do jazz, a exemplo de Stéphane Grappelli, e no âmbito da música popular brasileira, a exemplo de Fafá Lemos, Ricardo Herz e Nicolas Krassik. Apresenta-se aqui o memorial do autor, que descreve as estratégias utilizadas na sua formação erudita e acadêmica para se inserir no universo da música popular, e também o relatório das práticas supervisionadas com conteúdos temporais e informativos.
O violinista na música popular em salvador: um estudo autoetnográfico de estratégias de inserção em alguns campos de atuação
Dissertação
Resumo:
Unidade:
Programa de Pós-Graduação:
Programa de Pós-Graduação Profissional em Música (PPGPROM)
Nome do(a) Aluno(a):
Britto, Mario Soares de
Orientador(a) (es/as):
Casado, Alexandre Alves
Luhning, Ângela Elisabeth