A construção de uma identidade passa pelo conhecimento da própria História, não no sentido de resgatá-la idealisticamente, mas de fazê-la presente como referência cultural. O Brasil é o segundo maior país de negros ou de descendentes de negros do mundo, realidade que na Bahia e, mais particularmente, em Salvador torna-se evidente. Apesar disto, a extemporânea sobrevivência de uma mentalidade de cariz escravocrata e a propagação hegemônica da cultura de origem europeia parecem querer apagar a África, cuja História, culturas e povos são reduzidos a uma falsa entidade única que aparece e desaparece como tema de estudo não como possuidora de sua própria historicidade mas como apêndice da História da expansão europeia e, por extensão, do tráfico a ela associada; passado este capítulo, desaparece misteriosamente. Fica-nos a impressão de que deixou de ter História, de existir. O presente Grupo de Pesquisa visa fortalecer um espaço acadêmico dedicado ao estudo da História da África.
África: história e identidades
Ano de Formação:
2005
Resumo:
Unidade de Funcionamento:
Área Predominante:
História
Coordenador(a):
Luis Nicolau Parés
Quantidade de Integrantes:
36
Instituições Parceiras:
ISCTE-IUL - Instituto Universitário de Lisboa
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
UNICV - Universidade de Cabo Verde
UPSTP - Universidade Pública de São Tomé e Príncipe
UP - Universidade Pedagógica - Moçambique
UWC - University of the Western Cape
UEM - Universidade Eduardo Mondlane
University of the Witwatersrand
Universität Bayreuth
UCL - Université Catholique de Louvain
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul