O grupo entende a fruição das expressões artísticas como exercício de interpretação, através de vários jogos. Da mesma forma, entende que o processo de tradução resulta de interpretação, a partir de outro lugar de fala. Assim, as traduções que lemos/assistimos expressam uma voz do presente e resultam em (re)criação, nunca idêntica ao texto anterior, pois trará marcas de quem interpreta. Às vezes, leitores/ plateias expostos às obras consideradas originais rechaçam as traduções/adaptações, baseados em conceitos como fidelidade, como se o texto anterior contivesse a verdade, fosse privilégio de grupos hegemônicos. A partir dos anos 60, uma vez afirmada a dignidade do simulacro, que nos chega através dos meios de comunicação de massa, não como outro modelo, mas falando por si, instaurando a sua própria lógica, que populariza a arte para os que não têm acesso ao espetáculo ao vivo.