Nelson Pereira dos Santos
(Nasceu em São Paulo, no dia 22 de outubro de 1928 — faleceu no Rio de Janeiro, no dia 21 de abril de 2018)
Foi diretor de cinema brasileiro. Considerado um dos mais importantes cineastas do país, seu filme Vidas Secas, baseado na obra de Graciliano Ramos, é um dos filmes brasileiros mais premiados em todos os tempos, sendo reconhecido como obra-prima. Nelson foi bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na turma de 1952. Foi um dos precursores do movimento do Cinema Novo, além de ter sido o fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense e professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF. Em 2006 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira 7, cujo patrono é Castro Alves. Foi o primeiro cineasta brasileiro a se tornar membro da ABL.
Morreu em 21 de abril de 2018, aos 89 anos. O velório aconteceu na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o enterro foi no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio. Teve seu nome homenageado (in memoriam) na cerimônia do Oscar 2019.
Prêmios
- Festival de Brasília (Troféu Candango) - 1977: Melhor diretor, por Tenda dos Milagres; 1977: Melhor filme (Tenda dos Milagres)
- Festival de Cannes - 1964: Prêmio OCIC, por Vidas Secas; 1984: Prêmio FIPRESCI, por Memórias do Cárcere
- Festival de Gramado (Kikito) - 1975: Melhor filme (O Amuleto de Ogum)
- Festival de Havana - 1984: Gran Coral por Memórias do Cárcere
- Prêmio APCA - 1985: Melhor filme: Memórias do Cárcere
Fonte: Wikipédia