Como as águas do mar ora calmas, ora turbulentas, irrigou as terras de Salvador, com a cultura da diáspora negra, levando o professor/bailarino Clyde Morgan, com quem veio a se casar e constituir família, a pesquisar a cultura negra na Bahia, e criar repertório com essa temática para o Grupo de Dança Contemporâneo da UFBA. Teve significativa atuação na inserção d ehomens negros no cenário da Dança da Bahia. Na Escola de Dança da UFBA criou um curso preparatório de dança para homens dos grupos folclóricos de Salvador e no Grupo de Dança Contemporânea – DGC/UFBA, acompanhando Clyde na sua condução artística, produziu nos anos 70 tournées nacionais e internacionais do grupo. Em 1977, estiveram na Nigéria, participando 2nd Festival Nacional Of Arts- FESTAC, levando a um reconhecimento nacional e internacional da dança na Bahia, através do GDC-UFBA. A exposição reuniu vestígios apresentando aspectos de trajetória, enquanto artista do GDC-UFBA e de seu trabalho com Clyde.