Por meio de fontes primárias, como cartas pessoais, fotos e manuscritos encontrados em arquivos nos EUA e no Brasil, este livro trata da experiência de campo e dos debates relacionados à antropóloga norte-americana Ruth Landes nos candomblés da Bahia entre 1938 a 1939. É uma reflexão feminista na história da antropologia sobre as metodologias e os desafios enfrentados pela antropóloga no campo dos estudos afro- americanos. A obra relata o relacionamento entre Ruth e o etnógrafo baiano Edison Carneiro, bem como suas dinâmicas devido às circunstâncias históricas e às políticas de raça e gênero da época. Além disso, oferece uma análise das fontes primárias que retratam mulheres importantes na história do candomblé soteropolitano para uma releitura do conceito do matriarcado na antropologia.