O presente projeto tem como objeto compreender como se dão as relações e interrelações entre violência, experiências e identidades dos professores na educação e no ensino de línguas. Este projeto interessa-se, pois, em explorar mais profundamente, por meio da análise de narrativas e histórias de experiências de professores, como esses sujeitos têm experienciado a violência em suas trajetórias e práticas docentes e examinar possíveis implicações dessas experiências na educação e no ensino de línguas estrangeiras, particularmente, no que se referem aos processos de sociabilidade e interação. A base teórica e metodológica utilizada apoia-se, entre outros, nas contribuições sobre violência e violência escolar de ABROMOVAY (2002, 2006, 2009), CHARLOT (2006), DEBARBIEUX (2002), MICHAUD (1989), TAVARES DOS SANTOS (2001), ZALUAR&LEAL (2001); sobre experiência DEWEY (2010), THOMPSON (1981), DUBET (1994), JOSSO (2004), MICCOLI (2010, 2012); sobre identidade docente DUBAR (1991, 2005) e, ainda, sobre narrativas e histórias de experiências BRUNER (1996, 1990), JOSSO (2004), JOVCHELOVITCH e BAUER (2002). Os objetivos propostos são os seguintes: a) compreender como a violência no ambiente escolar é experienciada por professores de línguas e como essas experiências afetam suas trajetórias bem como influenciam suas identidades docentes e práticas; b) compreender como o ensino de línguas estrangeiras pode contribuir para desconstruir relações de violência na escola e c) elaborar propostas de ensino que contribuam para o enfrentamento da violência e promoção da Justiça Social e dos Direitos Humanos no âmbito da formação de professores de línguas.
Linguagem, educação e violência: narrativa, Justiça Social e Direitos Humanos no Ensino Crítico de Línguas e na Formação Crítica de Professores de LE no Brasil
Ano de Início:
2018
Resumo:
Unidade de vínculo do(a) Coordenador(a)/Pesquisa:
Coordenador(a):
Livia Marcia Tiba Radis Baptista
Quantidade de Integrantes:
1