O grande circo místico do poeta Jorge de Lima e suas múltiplas repercussões na cultura brasileira

Modalidade: 
Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC)
Orientador(a): 
Mirella Marcia Longo Vieira Lima
Resumo: 

Dando continuidade à intenção de comentar o erotismo místico na poesia brasileira, é proposta a leitura do poema ?O grande circo místico? - escrito por Jorge de Lima - e das suas múltiplas repercussões na cultura do país. O atual projeto da orientadora dá destaque a: a) O poema publicado pelo poeta alagoano em 1938. b) As canções que Chico Buarque de Holanda criou, em parceria com Edu Lobo, para o Ballet Teatro Guaíra: O grande circo místico (1983); b) O grande circo místico, texto dramático preparado por Newton Moreno e Alessandro Toller, para o musical apresentado em 2014; c) O grande circo místico: filme dirigido por Cacá Diegues. (Feito entre 2014 e 2015, o filme de Diegues ainda não teve estreia em circuito comercial.) Partindo de um estudo do poema, visto como momento de condensação da visão da história contida no livro "A túnica inconsútil", o comentário irá expandir-se, de modo a alcançar as diversas criações que o texto vem inspirando. Concebe-se que o poema baseado na história de uma família circense desencadeou, no âmbito da cultura brasileira, uma meditação que vem exigindo várias linguagens para prosseguir. O principal intuito é comentar essa meditação. No entanto, considerando que o erotismo místico abraçado por Jorge de Lima teve, antes de Hilda Hilst e de Adélia Prado, pouca visibilidade no Brasil, a pesquisadora vem incentivando o estabelecimento de relações entre o discurso do poeta alagoano e as produções dessas autoras, particularmente Hilda Hilst. Focalizada em artigo que, escrito pela orientadora, foi aceito para publicação em um periódico francês (Plural/ Pluriel), Hilst foi também focalizada pelo estudante Felipe Leite, quando agraciado com bolsa PIBIC em 2017, para estudar "Da morte, Odes Mínimas". Propomos que esse estudo prossiga com pesquisa sobre "Amor e Morte em Rútilo Nada" , também de Hilda Hilst.

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1