A doença falciforme (DF) é a patologia com maior incidência na população negra e é considerado problema de saúde pública, sendo a Bahia o estado com maior número de casos da doença e do traço falciforme no país. Faz parte de um conjunto de doenças hemolíticas hereditárias e caracteriza-se pelo afoiçamento das hemácias, o que provoca a ocorrência de crises álgicas e lesões em vários órgãos em consequência de hipóxia. As caractéristicas epidemiológicas que apontam esta patologia como prevalente na população negra, indicam a necessidade de pesquisas voltadas para questões étnico raciais, de modo particular o racismo em saúde. Do mesmo modo, tendo as mulheres como foco, destaca-se o conceito de gênero como referencial teórico e prioridade em aspectos da saude sexual e reprodutiva. Esta pesquisa tem como objetivo construir e validar um protocolo de cuidado de Enfermagem e uma cartilha de autocuidado à gestante com doença falciforme.