Elaboração de farinha de sementes de umbu (Spondias tuberosas): determinação da qualidade química e funcional

Ano de Início: 
2018
Resumo: 

A fruticultura é uma atividade de extrema importância para geração de renda e desenvolvimento agrícola do Brasil, sendo que o Nordeste se destaca por possuir uma grande diversidade de espécies frutíferas com boas perspectivas de exploração econômica. Dentre essas espécies frutíferas destaca-se o umbuzeiro (Spondias tuberosa), espécie adaptada as condições de estresse hidríco, de grande importância econômica e social para o semiárido. A Bahia é o estado maior produtor de umbu, e os frutos colhidos são explorados comercialmente para consumo in natura ou industrializado, na forma de suco, polpa, doces e geleias, com grande geração de resíduos. Os resíduos gerados no processamento de frutas normalmente possuem vitaminas, minerais e compostos antioxidantes que poderiam ser uteis na alimentação humana e muitas vezes são desperdiçados, se transformando em uma fonte de poluição ambiental. O desenvolvimento de tecnologias para o tratamento e a utilização desses resíduos, visando à redução dos custos de produção e da poluição ambiental, é um grande desafio para a sociedade. Apesar de ter sido objeto de algumas pesquisas quanto à sua composição e aproveitamento tecnológico, ainda existe uma grande escassez de dados científicos sobre os frutos de umbu e sobre a composição dos resíduos gerados pelo seu processamento, visando seu aproveitamento na elaboração de produtos alimentícios que possam ser incorporados na alimentação humana. Diante deste contexto, o objetivo do presente trabalho será desenvolver e avaliar química e microbiologicamente uma farinha de sementes de umbu e seu teor de bioativos, com a perspectiva de sua utilização em produtos alimentícios. Será realizada coleta das sementes de umbu e desenvolvida uma farinha, determinado suas características químicas, microbiológicas e seu teor de bioativos. As análises químicas serão realizadas em triplicata, compreendendo umidade, cinzas, proteínas, pH, acidez, sólidos solúveis totais e minerais. Será avaliada também a qualidade microbiológica, além do teor de compostos bioativos.

Unidade de vínculo do(a) Coordenador(a)/Pesquisa: 
Coordenador(a): 
Cassiara Camelo de Souza
Quantidade de Integrantes: 
3