Objetiva estudar a linguagem artística da ornamentação eclética produzida na arquitetura da Bahia, nos séculos XIX e XX, abrangendo desde a questão projetual ao pensamento teórico, abordando-a sob aspectos, tais como: representação e símbolo advinda de uma nova organização social e cultural que tem sua matriz no século XVIII, compreendendo as fachadas das edificações, considerada uma das principais vitrines do estilo, bem como seus ambientes interiores; identificação e levantamento das expressões estilísticas; verificação de autores e executores dos projetos; análise tipológica e formal e estudo iconológico e iconográfico. A primeira etapa da pesquisa compreende Salvador, focalizando nos locais que marcam a presença, em algumas das suas edificações, de um repertório ornamental pautado na monumentalidade e erudição e por vezes em singelos detalhes decorativos próximos do vernáculo, que denotam sua adoção por diferentes classes sociais. Estas representações se configuram em capitulo da história da arquitetura e arte brasileira e parte do patrimônio histórico e cultural cuja proteção e conservação precisa ser atendida. O estudo tem como precedente a investigação realizada sobre o estuque decorativo na capital baiana e pretende ser explorado em subprojetos que estendem o estudo para regiões do interior da Bahia, onde também se faz explicita a presença do ecletismo.