As reflexões feitas até o momento mostraram a complexidade que envolve o cuidado, especialmente no cotidiano de ações da atenção psicossocial, têm encaminhando um desafio de reorientar as práticas de cuidado. Nessa perspectiva, o cuidado deve ser entendido como ação que vai além de procedimentos e protocolos técnicos, englobando engajamento e compromisso com o outro, não apenas a fim de humanizar suas ações mas recompor o cuidado enquanto ação que vem ao encontro das realidades de vida. Assim esta pesquisa tem por objetivo de compreender as interfaces do cuidado em saúde em perspectiva às ontologias e seus agentes e práticas cotidianas através da antropologia gráfica a partir da praxiografia almejando monitorar o tráfico de humanos e não humanos, seus agenciamentos e composições, no emaranhado de relações em que inseridos o cuidado em saúde.