Práticas de Subalternização em Gênero e Sexualidades: violências, políticas públicas, ciência e educação

Ano de Início: 
2018
Resumo: 

Este projeto, continuidade do anterior "Olhares Antropológicos e Políticos sobre Gênero, Sexualidade, Política e Educação", visa articular teórica e empiricamente as investigações realizadas por pesquisadoras/es do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação (GIRA), em torno das temáticas de gênero, sexualidade, epistemologias feministas, teorias decoloniais e queer, trabalho, violências, educação e política. Este projeto é ligado às linhas de pesquisa: "Gênero, Alteridade(s) e Desigualdades" e "Gênero, Poder e Políticas Públicas" do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos (PPGNEIM), à linha "Corpo, Sexualidades, Saúde e Saberes Terapêuticos" do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, à linha "Estudos Étnicos" do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro) e às linhas "Antropologia Feminista e Queer", "Classes Sociais e Relações de Gênero no Mundo do Trabalho", "Educação para a Igualdade e a Produção de Conhecimento" e "Movimentos e Lutas Sociais e Políticas Sexuais e de Gênero" do GIRA. A partir dos marcadores sociais de gênero e sexualidade, os objetivos se desenham conforme a seguir: a) refletir etnográfica e politicamente sobre as dimensões de gênero e sexualidade na sociedade contemporânea, particularmente no que tange grupos subalternizados e b) compreender como as dinâmicas coformacionais de gênero e sexualidade têm sido empreendidas em situações políticas e educacionais estatais e dos movimentos sociais. Assim, como o projeto anterior, parte das teorias feministas, decoloniais e queer, com ênfase na análise do poder e da agência nas múltiplas formas de relações sociais, compreendendo o caráter situado da produção do conhecimento e o viés normativo que as dimensões de gênero e sexualidade assumem na contemporaneidade. A pesquisa será realizada através de etnografia de instituições sociais (como órgãos do governo, organizações civis, universidades e escolas) e de espaços de sociabilidade em que se possa analisar as dinâmicas cotidianas de gênero e sexualidades. Além disso, serão utilizadas outras ferramentas de investigação empírica tais como entrevistas, observação participante, análise de arquivos e revisão da literatura, sempre com um viés engajado e articulado à intervenção social.

Unidade de vínculo do(a) Coordenador(a)/Pesquisa: 
Coordenador(a): 
Felipe Bruno Martins Fernandes
Quantidade de Integrantes: 
15