Sintomas no corpo: materialidades biopolíticas

Ano de Início: 
2017
Resumo: 

O presente Projeto se propõe a investigar a aquisição de novos hábitos cognitivos decorrentes do mundo produzido pelo neoliberalismo e da mediatização das relações sociais, com o interesse na produção de sintomas no corpo, entendidos como materializações biopolíticas. Com vistas a apresentar a dança como uma proposição biopotente, capaz de afetar o corpo com outro regime de afetos, distinto dos biopoderes. Para tanto, o problema que impulsiona a pesquisa visa entender qual o papel da dança nesse mundo? Nesse sentido, a investigação parte da hipótese de que sem olhar o corpo na situação em que se encontra hoje, premido pelo neoliberalismo e pelas transformações cognitivas trazidas pelo viver onoff line, não se pode pensar o papel da dança hoje. Assim este projeto se desenvolve a partir de um temário que se estrutura a partir do cruzamento de campos de interesses, organizados a partir de um programa de estudos divididos em três eixos: 1) Corpo e Biopolítica, 2) Corpo e Materialidades Biopolíticas e 3) Corpo, Dança e Biopotência. Favorecendo o escoamento de fundamentações teóricas próprias da pesquisa, ancoradas em uma rede de autores das Ciências Cognitivas, Ciências Políticas, Filosofia, Comunicação e Dança. Este Projeto está vinculado ao Grupo de Pesquisa Ágora: modos de ser em dança, liderado por Gilsamara Moura, Fátima Wachowicz e Márcia Virgínia Mignac da Silva.

Unidade de vínculo do(a) Coordenador(a)/Pesquisa: 
Coordenador(a): 
Márcia Virgínia Mignac da Silva
Quantidade de Integrantes: 
10