A produção audiovisual até o Sec. XX esteve concentrada em mega-produções na indústria cinematográfica, publicitária e televisiva. Com aprofundamento das transformações tecnológicas no início do Sec. XXI ampliou-se o acesso à produção para novos públicos, representantes das demandas por visibilidade política. São mulheres Negras, Pessoas LGBTQI+, Imigrantes e membros dos Povos e Comunidades Tradicionais uma parcela deste público que por muito tempo foi alvo de narrativas construídas por terceiros e que hoje reivindica a produção audiovisual como direito à memória e a políticas públicas. A criação desta série tem o objetivo de visibilizar um conjunto de defensores e defensoras que neste momento estão em risco de terem suas lutas interrompidas seja pela instabilidade política nacional, seja pelo desconhecimento da comunidade baiana das pautas levantadas por esses defenssores (as).