Escola de Belas Artes

Unidade (saiba mais): 
Ano de Criação: 
1877
Histórico: 

Primeira pesquisa realizada por Juarez Paraíso sobre a Escola de Belas Artes – 1989-1990

" A participação da Escola de Belas Artes na produção cultural da comunidade baiana e nordestina sempre foi constante e expressiva: remonta à sua própria fundação em 17 de dezembro de 1877, por Miguel Navarro Y Cañizares. Para a fundação da Academia de Belas Artes da Bahia Miguel Navarro Y Cañizares teve o apoio do Presidente da Província Henrique Pereira de Lucena (Barão de Lucena) e contou com a prestimosa colaboração dos artistas João Francisco Lopes Rodrigues e dos seus filhos João Francisco Lopes Rodrigues Filho e Manuel Silvestre Lopes Rodrigues, do Dr. Virgílio Climaco Damásio, do engenheiro arquiteto José Allioni, do professor primário Austricliano Ferreira Coelho e do jornalista Amaro Lellis Piedade. A Escola de Belas Artes é a Segunda Escola Superior da Bahia e a Segunda Escola de Arte do Brasil. Escola secular, portanto, a sua contribuição histórica e artística tem sido presente graças ao talento e à dedicação dos responsáveis pela sua existência, ainda mais quando as dificuldades, e agruras, foram e são freqüentes. O relevante significado do seu passado por si se faz presente, e foi o fator preponderante, decisivo, para o impedimento de sua participação na equivocada e mal sucedida fusão das Escolas de Artes, por ocasião da última reforma de ensino.

 

Tendo de início o nome de Academia de Belas Artes da Bahia, passou a ser denominada de Escola de Belas Artes da Bahia, passou a ser denominada de Escola de Belas Artes da Bahia, por força da reforma do ensino secundário e superior da República de 1891, por Benjamin Constant. Os primeiros decênios de sua existência descrevem uma fase heróica, quando as ameaças de extinção só foram dizimadas pelo esforço comum, pelas subvenções e pela ajuda de beneméritos, como os Governadores Joaquim Manoel Rodrigues Lima e Luiz Viana. Deste período destacam-se Manoel Lopes Rodrigues, João Francisco Lopes Roqrigues, Manoel Querino, José Nivaldo Allioni, Braz Hermenegildo do Amaral, Archimedes José da Silva, Cyrilo Marques, Agripiniano de Barros, Oséas dos Santos."  (Texto completo de Juarez Paraíso em: http://www.belasartes.ufba.br/historia/)

Periódicos: 
Corpos Estáveis, Grupos Residentes e Temporários: