A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (FFCH) foi fundada em 1941, com sede na Rua Nazaré e com a denominação de Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências. Desde sua fundação até 1968 abrigou, além dos cursos da área de humanas que ainda hoje funcionam na Faculdade, os cursos de Matemática, Geografia, Letras e História. Por conta do crescimento do número de alunos, a Faculdade transferiu-se para o Terreiro de Jesus. Nesse processo, alguns cursos foram desmembrados, fundando seus próprios Institutos. Em 1976, já Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, mudou-se definitivamente para São Lázaro, onde funciona até hoje.
Nessa altura, havia sete departamentos na FFCH: Antropologia, Ciência Política, Filosofia, História, Museologia, Psicologia e Sociologia. Em novembro de 2008, foi criado o Instituto de Psicologia (IPS) pelo Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia, através da Portaria nº 08/08, do CONSUNI, ficando responsável por produzir, transmitir e difundir conhecimentos, metodologias e práticas profissionais no campo da Psicologia, do Serviço Social e da Saúde Mental. Atualmente, a FFCH continua mantendo sete departamentos, uma vez que foi criado o Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo. (Fontes: Wikipédia, sites da FFCH e do IPS)
A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas integra neste site as Unidades de Investigação e Produção Cultural, em razão da oferta dos cursos de graduação e pós-graduação em Museologia.
Sobre o Curso de Graduação em Museologia
Desde 1970, o Curso de Graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia está em funcionamento. Criado pelo professor do Departamento de Ciências Sociais da UFBA, o espanhol Valentin Rafael Simon Joaquim Calderón de La Vara, desde então vem passando por amplas transformações, a fim de acompanhar as demandas do campo museológico.
O Curso de Museologia da UFBA é o precursor na região nordeste e o primeiro no Brasil a ser instituído e instalado dentro de uma universidade. Reconhecido pelo Conselho Federal de Educação, através do decreto nº 83.327 de 16 de abril de 1979, ano de primeira alteração do seu currículo, que teve como finalidade a adaptação ao avanço do campo teórico e prático da Museologia no Brasil.
Nos seus primeiros anos, o Curso funcionou no Museu de Arte Sacra e na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, vinculado ao Departamento de História até o ano de 1992, quando suas instalações passaram para o Departamento de Museologia na FFCH.
O Bacharelado em Museologia da UFBA seguiu o modelo do primeiro currículo mínimo expresso pelo Parecer no 971/69 e pela Resolução no 14/1970, do Conselho Federal de Educação (CFE), mas vem sendo alterado e readequado com a ampliação das temáticas discutidas pela área longo dos anos. Com a última Reforma Curricular o Departamento ampliou de 9 (nove) disciplinas para 29 (vinte nove) oferecidas pelos docentes do Departamento de Museologia. E conta ainda com mais 8 (oito) disciplinas de outros Departamentos, oferecidas entre o primeiro ao terceiro semestre. O curso oferece 40 vagas anuais, podendo ser cumprido em 7 (sete) semestres, no turno diurno. (Texto de Iraci Oliveira dos Santos em http://www.museologia.ffch.ufba.br/o-curso-de-museologia-da-ufba)
Sobre o Programa de Pós-Graduação em Museologia
O Programa de Pós-Graduação em Museologia, criado no ano de 2013, objetiva a formação de docentes e pesquisadores que propicie avanços na produção científica do campo da Museologia, considerando-se em particular que o Norte e o Nordeste caracterizam-se por singularidades e carecem de cursos de pós-graduação nesse domínio do saber, sendo recente inclusive a implantação de cursos de graduação nessa mesma região.
Com o Programa a UFBA - em situação geográfica privilegiada - passou a ser a primeira sede de um curso avançado em Museologia, nível Mestrado Acadêmico, e polo de investigação interestadual e capacitação intelectual para problematizar roteiros e itinerários sobre acervos de natureza múltipla e diferenciadas manifestações patrimoniais, gerando significativo impacto nas abordagens mais tradicionais. Conjuga as expectativas de qualificação para a formação de novos corpos docentes, reavaliação e atualização de equipamentos museológicos atuantes ou em implantação, e o questionamento profundo das motivações explicitas ou subjacentes sobre o patrimônio cultural de modo abrangente. ( Fonte: http://www.ppgmuseu.ffch.ufba.br/pt-br/historico)