Os caminhos para a Indicação Geográfica da Farinha de Copioba

Em Salvador, tem-se a farinha de mandioca Comum e a farinha de Copioba (FC). A farinha de Copioba é originária do Vale do Copioba (São Felipe, Maragogipe e Nazaré), tendo notoriedade. Visando proteger uma zona de produção, que tem fornecido um produto com padrão de qualidade diferenciado, a Indicação Geográfica (IG) é uma das formas de destacar este produto no mercado, ao incorporar um selo IG.  Com base em estudos prévios, seguem as seguintes questões, para fins do processo de IG: i) a cadeia da farinha de Copioba contribui economicamente para produtores, embora as unidades produtivas demandem melhorias higiênico-sanitárias; ii) o comércio da farinha de Copioba favorece os atravessadores; iii) a organização social dos produtores tem fragilidades; iv) há necessidade de padronizar o processo de produção da farinha de Copioba; vi) e definir a delimitação territorial, no Vale da Copioba ou no Recôncavo. Assim, este projeto visa desenvolver ações integradas, convergindo esforços interdisciplinares e interinstitucionais para a promoção do registro de IG da farinha de Copioba. Trata-se de projeto alinhado à área de tecnologias sociais, em interface com a propriedade intelectual, e que envolve um conjunto de ações de apoio. Nesta etapa, propõe-se o desenvolvimento de atividades voltadas ao fortalecimento da organização social dos produtores, bem como à formação em Boas Práticas de Produção, nas casas de farinha, como parte do atendimento dos requisitos de constituição do processo de IG.   

Coordenação: 
Ryzia de Cassia Vieira Cardoso
Número de Bolsistas: 
1
Período: 
Agosto de 2019 a julho 2020
Área: 
Tecnologia e Produção