Os Pressupostos da Revolução Filosófica e Científica dos séculos XVI e XVII: A retomada do Neoplatonismo e a crítica à Filosofia Aristotélico-Escolástica, sobretudo ao Tomismo. A emergência do Neoplatonismo Mágico-Hermético na segunda metade do século XV (Marsilio Ficino: o Filósofo-Mago) e seus desdobramentos na Iatroquímica de Paracelso na primeira metade do século XVI. A emergência do Humanismo Racionalista no século XVI: a ideia de separação do Homem da Natureza como base de uma nova cosmovisão (ideia de mundo). A superação da Filosofia Aristotélico-Escolástica e do Neoplatonismo Mágico-Hermético: a importância da Revolução Copernicana e a contribuição de Giordano Bruno, Johannes Kepler e Galileu Galilei. A emergência de uma nova ideia de verdade na Filosofia Natural, originada nas formas e práticas jurídicas: o “inquérito” sobre a Natureza material para “descoberta” da sua “ordem” e das suas “leis” de constituição. As bases do Humanismo Racionalista e a separação do Homem da Natureza: As lógica das constituições essenciais diferenciadas entre o Homem e a Natureza. A identificação da Natureza ao mundo material objetivo e a natureza subjetiva do Homem. A constituição de duas instâncias distintas do processo de conhecimento: sujeito e objeto. O conhecimento como um processo de (des)coberta e (re)velação da(s) verdade(s) acerca da Natureza: a característica objetiva da verdade. Os dois projetos para a Ciência Moderna: O Dedutivismo Idealista de René Descartes e o Empirismo Indutivista de Galileu Galilei. A ideia de Natureza do Cartesianismo e a descoberta da verdade com um procedimento inteiramente lógico-racional que prescinde da observação e do uso dos sentidos. A ideia de Natureza de Galileu e a descoberta da verdade como um procedimento racional-experimental parcial, fundamentado na observação e na tentativa de reprodução dos fenômenos naturais. A retomada do empirismo indutivista e do experimentalismo na Inglaterra, pela geração fundadora da Royal Society...