Metáforas de corpos e culturas no Nordeste do Brasil: histórias e memórias tatuadas nos corpos e cultOuras de comunidades locais

Este pesquisa busca investigar o tempo presente sem descolar do que passou, suas marcas nos corpos e culturas em comunidades específicas. Estas comunidades se aproximam no que se refere à resistência contra os modos de dominação cultural que promoveram durante séculos processos de aculturação e invisibilidade social em países colonizados. Objetiva-se identificar, registrar e analisar manifestações da cultura afro-brasileira e indígena existentes nessas comunidades fornecendo elementos para a re-escrita da história, compreendendo rupturas/ continuidades; silêncios e transplantes culturais do processo de constituição e consolidação cultural e educacional, relacionadas às problemáticas ambientais. O debruçar sobre a cultura corporal, lazer, trabalho e relações ambientes de comunidades singulares em seu modo de relação com dimensões da vida, c omunidades seculares de pescadores / agricultores situada na Baia de Todos os Santos e Recôncavo Baiano que se mescla entre afrodescendentes, indígenas e europeus. Estudo histórico do tempo presente com aproximações à sociologia/ antropologia. A relevância por registrar histórias silenciadas; histórias de submissão e resistência que produziram formas de lutas, de sobrevivência e resignificação das culturas por diversas manifestações. Consideradas e tratadas na academia como proposição de uma educação multicultural, central nas Políticas Públicas para a Educação brasileira, visa preservar e promover tais culturas a um conjunto de valores essenciais para a formação e construção de identidades, por meio de expressões de corpos e culturas. Relevante na relação histórica e cotidiana com expressões corporais no universo cultural local e ambiental. Suspeitamos que o silêncio em torno de histórias múltiplas vêm produzindo efeitos discriminatórios de proporções locais, nacionais, mundiais. Sugere-se que outras possibilidades educacionais são necessárias, a partir de uma práxis que considere dimensões diversas do ser, do saber oral, de corpos e culturas específicas, de outras histórias, resultando no redimensionamento das relações humanas, educacionais, ambientais, perspectivando a emancipação.